Apeadeiro de Tancos

Tancos
Abrigo do Apeadeiro de Tancos
Abrigo do Apeadeiro de Tancos
Identificação: 51086 TAN (Tancos)[1]
Denominação: Apeadeiro de Tancos
Administração: Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3]
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Tipologia: D [2]
Linha(s): L.ª da B. Baixa (PK 113+748)
Coordenadas: 39°27′40.57″N × 8°23′43.17″W

(=+39.46127;−8.39533)

Mapa

Localização na rede
Mapa de ferrovias em Portugal
(mais mapas: 39° 27′ 40,57″ N, 8° 23′ 43,17″ O; IGeoE)
Município: border link=Vila Nova da BarquinhaVila Nova da Barquinha
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Barquinha
Entroncam.to
  R   Almourol
Abrantes
    Almourol
C.Branco
Barquinha
Lis-Apolónia
   

Website:
  • Página oficial (I.P.), com horários em tempo real (arq. Refer)
  • Página oficial (C.P.)

O Apeadeiro de Tancos é uma gare ferroviária da Linha da Beira Baixa, que serve a localidade de Tancos, no Distrito de Santarém, em Portugal.

História

Em Agosto de 1855, o engenheiro Thomaz Rumball estudou 3 percursos possíveis para uma linha férrea de Lisboa a Badajoz, tendo sido escolhido o que passava por Santarém, Tancos, Ponte de Sor, Crato e Monforte.[4] Originalmente, Rumball previa que a linha iria passar pela margem esquerda do Rio Tejo pouco depois de Abrantes, seguindo pelo Arrepiado, perto de Tancos.[5] Pouco depois, quando já se tinham iniciado as obras, o engenheiro Wattier também foi encarregado de analisar os traçados das Linhas do Norte e Leste, tendo-se debruçado especialmente sobre o problema da passagem do Rio Tejo; uma dos locais possíveis para construir a ponte era em Tancos, mas o percurso restante até Badajoz seria mais longo, e o entroncamento com a linha para o Porto seria feito em piores condições.[5] Em vez disso, apresentava como melhor solução continuar a linha pela margem direita até Constância, onde se faria o atravessamento do rio.[5]

Este apeadeiro situa-se no troço entre as Estações de Santarém e Abrantes, que abriu no dia 7 de Novembro de 1862, como parte do então denominado Caminho de Ferro do Leste.[6]

Ver também

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. a b Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  4. GAMA, Eurico (16 de Março de 1956). «Achegas para a História do Caminho de Ferro do Leste» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1638). p. 144-146. Consultado em 10 de Março de 2016 
  5. a b c ABRAGÃO, Frederico (16 de Abril de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas para a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1640). p. 190-193. Consultado em 10 de Março de 2016 
  6. TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 5 de Dezembro de 2012 
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Ligações externas

  • «Página sobre o Apeadeiro de Tancos, no sítio electrónico Wikimapia» 



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