Donacidae
Donacidae | |||||||||||||||
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Fotografia da vista superior de valvas de conchas da espécie Donax variabilis Say, 1822.[1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Os moluscos da família Donacidae são particularmente bem distribuídos nas costas e oceanos das regiões de clima tropical da Terra, nas praias.[3][4] | |||||||||||||||
Gêneros | |||||||||||||||
Donacidae (nomeadas, em inglêsː wedge shell[7] ou wedge clam[8][9] -sing., com wedge, na tradução para o português, significando "cunha"; também denominadas donax[3], butterfly shell ou coquina[8]; em Portugalː conquilha ou cadelinha -sing.[10]; na Espanhaː coquina[11] ou tallarina[12]; em catalãoː tellerina[11] -sing.) é uma pequena família, com três gêneros[2], de moluscos Bivalvia marinhos filtradores, na maioria tropicais e cujo habitat são os rasos bentos de substratos lodosos ou arenosos da zona entremarés das praias e baías litorâneas da Terra; onde se enterram, com o seu pé bem desenvolvido[3][4][6][8][13][14], sempre em posição vertical e logo abaixo da superfície de onde os animais estendem dois sifões, acima da superfície, para filtrar o plâncton.[15][16] Os Donacidae foram classificados por John Fleming, em 1828, e pertencem à ordem Cardiida.[2]
Descrição
Compreende, em sua totalidade, animais com conchas moderadamente frágeis e dotadas de 2 valvas visíveis, normalmente de formatos triangulares e pequenas, mais truncadas na parte posterior e atingindo tamanhos de até 7 centímetros de comprimento, quando desenvolvidas. São caracterizados por ter, muitas vezes, uma ampla variação de cores em uma mesma espécie, em branco, cinza, marrom, vermelho, laranja, cor-de-rosa, amarelo, azul, violeta ou púrpura, geralmente com linhas radiais, que partem do umbo, como ornamentação. O interior das valvas geralmente recebe ornamentação de coloração violeta e a superfície externa pode apresentar uma fina escultura de linhas radiais paralelas ou linhas de crescimento, além de apresentar um perióstraco, bastante fino, lhe recobrindo.[3][6][8][12][13][15][16]
- Duas conchas de Donax hanleyanus Philippi, 1847[1] com as valvas unidas; coletadas no Guarujá, São Paulo, Brasil, sem o animal.
Uso humano como alimento
Diversas espécies de Donacidae são empregadas na alimentação humana, dentre elas as espécies do gênero Donax Linnaeus, 1758[1][16][17] e Iphigenia brasiliensis (Lamarck, 1818).[5][6]
Classificação de Donacidae: gêneros viventes
De acordo com o World Register of Marine Species, incluídos os sinônimos.[2]
- Donax Linnaeus, 1758
- = Amphichaena Philippi, 1847
- = Capsella Gray, 1851
- = Serrula Mörch, 1853
- Galatea Bruguière, 1797
- = Potamophila G. B. Sowerby I, 1822
- Iphigenia Schumacher, 1817
- = Profischeria Dall, 1903
Referências
- ↑ a b c d e f «Donax Linnaeus, 1758» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021
- ↑ a b c d «Donacidae» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021
- ↑ a b c d e ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 345-346. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 A referência emprega parâmetros obsoletos
|coautor=
(ajuda) - ↑ a b LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 106. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
- ↑ a b «Iphigenia brasiliensis (Lamarck, 1818)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021
- ↑ a b c d BOFFI, Alexandre Valente (1979). Moluscos Brasileiros de Interesse Médico e Econômico. São Paulo: FAPESP - Hucitec. p. 62-63. 182 páginas
- ↑ OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 308. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9 A referência emprega parâmetros obsoletos
|coautor=
(ajuda) - ↑ a b c d GORDON, N.R. (1990). Seashells. A Photographic Celebration (em inglês). Londres: Universal Books, Ltd. p. 135. 144 páginas. ISBN 0-792-45263-1
- ↑ «WEDGE CLAM» (em inglês). Conxemar. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021
- ↑ França, António. «Donax trunculus Linnaeus, 1758 Cadelinha ou conquilha». Naturdata - Biodiversidade em Portugal. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021
- ↑ a b LINDNER, Gert (Op. cit., p.234.).
- ↑ a b FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 197-198. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X
- ↑ a b SILVA, José António; MONTALVERNE, Gil (1980). Iniciação à Colecção de Conchas. Colecção Habitat. Lisboa, Portugal / Livraria Martins Fontes, Brasil: Editorial Presença. p. 88. 110 páginas A referência emprega parâmetros obsoletos
|coautor=
(ajuda) - ↑ ROSA, Carlos Nobre (1973). Os Animais de Nossas Praias 2 ed. São Paulo: Edart. p. 130. 192 páginas
- ↑ a b «DONACIDAE». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021
- ↑ a b c Martin, Tim (6 de outubro de 2011). «Variable Coquina - Donax variablis 2» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021.
Coquinas, also called Wedge Clams and Butterflies, are the smallest and most abundant shells found on the beaches of the southeast. These wedge-shaped, triangular shells with rounded edges grow to be 1/2-3/4 inch in size. Living in the intertidal zone, these shells obtain a variety of colors and patterns, and can be found in dense groups, often numbering up to 1,500 clams in a single square foot. Coquinas live buried in sand less than one inch from the surface where they extend two siphons above the surface of the sand to filter plankton. These small clams are boiled in broth to make chowder. Coquina stone, which is compacted dead shell, is used as building material in some parts of the world.
- ↑ a b «Man and Mollusc's Data Base of Edible Molluscs» (em inglês). Man and Mollusc. 1 páginas. Consultado em 22 de março de 2021