Lô Borges

Lô Borges
Lô Borges
Lô Borges em 2024
Informação geral
Nome completo Salomão Borges Filho
Também conhecido(a) como
Nascimento 10 de janeiro de 1952 (72 anos)
Local de nascimento Belo Horizonte, MG
Brasil
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) MPB, jazz, pop, rock progressivo, folk-rock, rock experimental
Ocupação(ões) Cantor e compositor
Instrumento(s) Violão, guitarra
Período em atividade 1972 – atualmente
Afiliação(ões) Beto Guedes, Clube da Esquina, Fernando Brant, Elis Regina,Fernanda Takai, Milton Nascimento, Samuel Rosa, Tom Jobim, The Beatles, 14 Bis

Salomão Borges Filho, mais conhecido como Lô Borges (Belo Horizonte, 10 de janeiro de 1952), é um cantor e compositor brasileiro.[1][2]

Foi um dos fundadores do Clube da Esquina, grupo de artistas mineiros que marcou presença na música popular brasileira nas décadas de 1970 e 1980. É coautor, junto de Milton Nascimento, do disco Clube da Esquina, de 1972, que se tornaria um marco na música popular brasileira.[3] Entre suas composições mais famosas destacam-se, entre outras, "Paisagem da Janela", "Para Lennon e McCartney", "Clube da Esquina n.º 2" e "O Trem Azul".[4]

É considerado um dos compositores mais influentes da música brasileira, tendo sido gravado por Tom Jobim, Elis Regina[5], Milton Nascimento, Flávio Venturini, Beto Guedes, Nenhum de Nós, Ira!, 14 Bis, Skank, Nando Reis, entre outros. A canção "Paisagem da Janela" foi regravada em 1995 por Elba Ramalho e em 2000 por Vanessa Rangel.

É irmão do letrista Márcio Borges.[6]

O site "Album of The Year" (Álbum do Ano) classificou o Clube da Esquina no 2° lugar entre os melhores álbuns do mundo do ano de 1972, além do 53° no ranking mundial entre os melhores álbuns de todos os tempos.[7]

O site "Rate Your Music" (Avalie sua Música), ranqueou o Clube da Esquina o número #1 melhor álbum de música brasileira de todos os tempos.[8]

Biografia

Nos anos 60, se reunia com outros garotos no encontro das ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro Santa Tereza, para conversar, tocar, cantar, falar dos Beatles, da MPB, do jazz. Na esquina ficava a residência do casal Borges (Maricota e Salomão) e seus 11 filhos (Lô era o sexto).[2][6]

Aos 18 anos, Lô Borges já havia raspado a cabeça para servir no Exército em Belo Horizonte.[5] Foi Milton Nascimento quem o tirou da esquina de Santa Tereza, onde tocava violão sem parar. Os dois já tinham duas parcerias – “Clube da Esquina” e “Para Lennon e McCartney”, gravadas no álbum Milton, de 1970 – quando o compositor, 10 anos mais velho, chegou para Lô, então menor de idade, para convida-lo para morar no Rio de Janeiro e dividir um álbum.[1] Após mudanças mensais de apartamento, arrumaram uma casa paradisíaca em Piratininga, Niterói.[9]

A gravadora Odeon reconheceu o poderio de Lô ao ouvir as músicas que ele havia composto – “O Trem Azul”, “Tudo que você podia ser” e “Um Girassol da Cor do seu Cabelo” entre elas, e não pensou duas vezes em lhe propor uma estreia solo, no mesmo ano.[9] O famoso “Disco do Tênis” foi seu primeiro trabalho solo, chamado desse modo por conta da foto de um par de tênis na capa.[1][10][11][12] Quando terminou o disco, saiu do Rio e abandonou momentaneamente a carreira.[1] Foi de ônibus para Porto Alegre, onde passou dez dias, e depois de carona em caminhão para Arembepe, na Bahia. Virou hippie, ficou uns meses rodando, até voltar para Belo Horizonte.[1]

Voltou a aparecer somente em 1978, no álbum duplo Clube da Esquina 2, já sem ser o coprotagonista, como no disco de 1972.

Em 1979, Lô lançou enfim o segundo álbum solo, A Via Láctea, com músicas como "Equatorial" (Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges, 1979) e "Vento de maio" (Telo Borges e Márcio Borges, 1979).[2]

Nas décadas de 80 e 90 a produção do compositor diminuiu, foram quatro discos ao total. A mudança no ritmo veio quando ele se aproximou dos 50 anos, perto da transição de 1999 para 2000.

Com o sucesso da canção "Dois Rios" em 2003, parceria com Samuel Rosa e Nando Reis lançada pelo grupo mineiro Skank, Lô começou a dar novamente as caras no mercado.[13][2] Depois de um hiato de sete anos, retornou com o lançamento do álbum Um Dia e Meio.[14]

Em 2007, Lô Borges concedeu uma entrevista ao Museu da Pessoa, intitulada Mistura Musical, em que relembra da sua infância e seu primeiro contato com a música. Também conta como conheceu Milton Nascimento e sobre a criação do Clube da Esquina.

Ainda em 2007, a revista Rolling Stone Brasil classificou o Clube da Esquina na 7ª posição na lista dos 100 maiores discos da música brasileira.[15]

Já em 2011, lança o álbum Horizonte Vertical, com o patrocínio da Natura, com participações vocais de Fernanda Takai, Milton Nascimento e Samuel Rosa. E também participam nas composições das faixas: Nando Reis, Márcio Borges, Ronaldo Bastos e Patrícia Maês.[16]

Em 2016, com Samuel Rosa lançam CD/DVD ao vivo com registro da parceria, denominado Samuel Rosa & Lô Borges: Ao Vivo no Cine Theatro Brasil.[17][18][19][20]

Em 2017, realiza apresentações tocando o “Disco do Tênis” na integra.[21][22]

Em 2018, Alex Turner, da banda Arctic Monkeys, citou o compositor mineiro em uma lista com músicas que influenciaram o álbum Tranquility Base Hotel & Casino.[23]

Após 8 anos sem inéditas produções musicais, reata os laços com Nelson Angelo, amigo da época do Clube da Esquina (álbum) e do Disco do Tênis. O qual havia se afastado, em virtude de sua amizade com a ex-mulher do compositor, Joyce Moreno, porém tomou a iniciativa de se aproximarem novamente e lançaram o álbum Rio da Lua.[24] Nesse lançamento de 2019, as letras escritas por Nelson, foram enviadas por WhatsApp e e-mail.[25]

Em 2020, lança novo álbum de inéditas chamado Dínamo, que contou com a colaboração do poeta piauiense Makely Ka, em que a faixa título, intitulada com o mesmo nome do álbum, contempla a participação de Samuel Rosa[26] Este álbum teve desenvolvimento análogo ao Disco do Tênis, já que a produção das músicas foi extremamente dinâmica, como ressalta Lô Borges: “Fiz dez músicas em três meses. Toda semana chegavam letras, e aquelas (de) que eu gostava mais eu passava para o meu caderno, com minha caligrafia. Então, eu pegava o violão, começava a inventar acordes e melodias e em 40 minutos já estava tudo pronto. Foi muito intuitivo".[27]

Em 2021, a canção "O Trem Azul" entrou para a trilha da série Station Eleven (Estação Onze), da então HBO Max.[28] No mesmo ano, lança o álbum Muito Além do Fim, que retoma sua parceria com seu irmão Márcio Borges, em que sua última parceria havia sido em 2011, em Horizonte Vertical. Nessa obra, que tem a participação de Paulinho Moska, Lô reacende sua pegada rockeira.

Já em 2022, lança o álbum Veleiro, com participação de Patrícia Maês, Paulinho Moska e também seus parceiros de Clube da Esquina (álbum): Milton Nascimento e Beto Guedes. Em 21 e 22 de dezembro do mesmo ano, subiu ao palco da Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, para fazer duas apresentações de show sinfônico com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e com o quinteto de baixistas DoContra.[29] O concerto gerou registro audiovisual lançado gravadora Deck em 1º de dezembro de 2023, em álbum e em vídeo, denominado 50 anos de música – Ao vivo na Sala Minas Gerais.[29]

Em janeiro de 2023, lança o álbum Não Me Espere na Estação, com dez músicas inéditas, em parceria com o letrista mineiro, César Maurício.[30][31][32] O trabalho foi indicado ao Grammy Latino 2023, na categoria "Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa".[33][34]

Ainda em 2023, tem a trajetória documentada em filme do cineasta Rodrigo de Oliveira, o documentário Lô Borges – Toda essa água.[35]

Em junho de 2024, participou do evento “As Cores do Clube da Esquina”, que reuniu grandes nomes do movimento Clube da Esquina em um grande concerto no Palácio das Artes. Na mesma semana, anunciou que o show de lançamento de seu disco, Tobogã, ocorrerá em 09 de novembro, também no Palácio das Artes.[36] Este novo álbum terá letras da poeta Manuela Costa e será lançado no dia 23 de agosto, porém, a faixa título, também intitulada de Tobogã, foi lançada dia 2 de agosto e com a participação de Fernanda Takai.[37]

Discografia[38]

Álbuns de estúdio

  • 1972: Clube da Esquina
  • 1972: Lô Borges
  • 1979: A Via-Láctea
  • 1980: Os Borges
  • 1981: Nuvem Cigana
  • 1984: Sonho Real
  • 1996: Meu Filme
  • 2003: Um Dia e Meio[39]
  • 2006: Bhanda
  • 2009: Harmonia
  • 2011: Horizonte Vertical[40]
  • 2019: Rio da Lua[41]
  • 2020: Dínamo[42]
  • 2021: Muito Além do Fim[43]
  • 2022: Chama Viva[44]
  • 2023: Não Me Espere na Estação[45]
  • 2024: Tobogã[46]

Álbuns ao vivo

  • 1987: Solo (Ao Vivo)
  • 2008: Intimidade
  • 2016: Samuel Rosa & Lô Borges: Ao Vivo no Cine Theatro Brasil
  • 2018: Tênis + Clube - Ao Vivo no Circo Voador[47]
  • 2023: 50 Anos de Música - Ao Vivo na Sala Minas Gerais[48]

Coletâneas

  • 2001: Feira Moderna
  • 2014: 2003-2013

Referências

  1. a b c d e «"Queríamos fazer uma obra de arte", diz Lô Borges sobre "Clube da Esquina", lançado há 50 anos». GZH. 25 de maio de 2022. Consultado em 9 de junho de 2022 
  2. a b c d «Lô Borges chega aos 70 anos com a chama viva». G1. Consultado em 9 de junho de 2022 
  3. «Opinião: Leonardo Rodrigues - 'Clube da Esquina' é eleito o melhor disco brasileiro; você concorda?». www.uol.com.br. Consultado em 9 de junho de 2022 
  4. «Lô Borges». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 3 de fevereiro de 2013 
  5. a b Minas, Estado de; Minas, Estado de (13 de março de 2022). «Lô Borges conta por que o disco Clube da Esquina se tornou um clássico». Estado de Minas. Consultado em 9 de junho de 2022 
  6. a b Minas, Estado de; Minas, Estado de (7 de abril de 2022). «Lô Borges e Márcio Borges falam sobre os 50 anos do LP Clube da Esquina». Estado de Minas. Consultado em 9 de junho de 2022 
  7. AOTY (2024). «Album of the Year». Consultado em 27 de abril de 2024 
  8. «Best Brazilian Music albums of all time - RYM/Sonemic». Rate Your Music (em inglês). Consultado em 27 de abril de 2024 
  9. a b Minas, Estado de; Minas, Estado de (3 de junho de 2022). «Lô Borges fala de música, vida de solteiro e fim do tesão pelas drogas». Estado de Minas. Consultado em 8 de junho de 2022 
  10. Curvelo, Rakky (13 de janeiro de 2017). «Clássico mineiro, "Disco do Tênis" será tocado na íntegra em show do Lô Borges no SESC Vila Mariana». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 9 de junho de 2022 
  11. Curvelo, Rakky (18 de janeiro de 2017). «Lô Borges emociona fãs de todas as idades com seu "Disco do Tênis"». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 9 de junho de 2022 
  12. Redação (26 de maio de 2017). «Clássico álbum solo de Lô Borges será relançado em vinil pela Polysom». Rolling Stone Brasil. Consultado em 1 de junho de 2024 
  13. Ernani, Felipe (29 de janeiro de 2021). «Samuel Rosa detalha composição de "Dois Rios" com Lô Borges». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 9 de junho de 2022 
  14. Bernardi, Renan (12 de setembro de 2019). «Lô Borges finalmente faz lançamento digital de "Um Dia e Meio"». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 1 de junho de 2024 
  15. «Listas - As 100 Maiores Músicas Brasileiras - Rolling Stone Brasil». web.archive.org. 19 de fevereiro de 2017. Consultado em 27 de abril de 2024 
  16. «Lô Borges » Horizonte Vertical». Consultado em 9 de agosto de 2024 
  17. Curvelo, Rakky (28 de julho de 2015). «Samuel Rosa e Lô Borges gravam DVD juntos em Agosto». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 1 de junho de 2024 
  18. Curvelo, Rakky (10 de agosto de 2015). «Lô Borges e Samuel Rosa promovem encontro de gerações para gravação de DVD». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 1 de junho de 2024 
  19. Curvelo, Rakky (5 de abril de 2016). «Samuel Rosa e Lô Borges lançam CD/DVD ao vivo com registro da parceria». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 9 de junho de 2022 
  20. Brêda, Lucas (14 de junho de 2016). «Gigantes da música mineira, Lô Borges e Samuel Rosa enfim registram parceria de longa data». Rolling Stone Brasil. Consultado em 1 de junho de 2024 
  21. Curvelo, Rakky (13 de janeiro de 2017). «Clássico mineiro, "Disco do Tênis" será tocado na íntegra em show do Lô Borges no SESC Vila Mariana». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 1 de junho de 2024 
  22. Curvelo, Rakky (18 de janeiro de 2017). «Lô Borges emociona fãs de todas as idades com seu "Disco do Tênis"». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 1 de junho de 2024 
  23. Aiex, Tony (21 de abril de 2018). «Arctic Monkeys se inspirou no brasileiro Lô Borges para compor novo disco». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 9 de junho de 2022 
  24. «Aos 67 anos, Lô Borges segue o curso natural da música do artista no álbum 'Rio da lua'». G1. 14 de abril de 2019. Consultado em 9 de agosto de 2024 
  25. «Crítica: com o disco 'Rio da lua', Lô Borges destaca poesia do compositor Nelson Angelo». O Globo. 27 de maio de 2019. Consultado em 9 de agosto de 2024 
  26. Anderle, Matheus (9 de março de 2020). «Lô Borges lança novo álbum de inéditas; ouça "Dínamo"». Tenho Mais Discos Que Amigos!. Consultado em 1 de junho de 2024 
  27. «Lô Borges dissipa energia criativa em álbum, 'Dínamo', com letras inspiradas de Makely Ka». G1. 9 de março de 2020. Consultado em 9 de agosto de 2024 
  28. «Trem Azul, do álbum Clube da Esquina, entra para trilha de série da HBO Max; veja vídeo». Revista Fórum. 29 de dezembro de 2021. Consultado em 27 de abril de 2024 
  29. a b «Lô Borges revisa 50 anos de música em álbum ao vivo com Orquestra Filarmônica de Minas Gerais». G1. 24 de novembro de 2023. Consultado em 1 de junho de 2024 
  30. «Lô Borges lança em janeiro 'Não me espere na estação', álbum de tom urbano». G1. 11 de novembro de 2022. Consultado em 1 de junho de 2024 
  31. «Lô Borges caminha pelos trilhos tortos do álbum 'Não me espere na estação'». G1. 21 de janeiro de 2023. Consultado em 1 de junho de 2024 
  32. www.em.com.br https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2023/01/20/interna_cultura,1446982/lo-borges-lanca-nao-me-espere-na-estacao-seu-quinto-album-em-cinco-anos.shtml. Consultado em 1 de junho de 2024  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  33. «Lô Borges celebra indicação ao Grammy Latino por álbum Não Me Espere na Estação». www.otempo.com.br. Consultado em 1 de junho de 2024 
  34. Minas, Estado de (20 de setembro de 2023). [https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2023/09/20/interna_cultura,1564443/milton-nascimento-comemora-indicacao-de-lo-borges-ao-grammy-latino.shtml «Milton Nascimento comemora indica��o de L� Borges ao Grammy Latino»]. Estado de Minas. Consultado em 1 de junho de 2024  replacement character character in |titulo= at position 34 (ajuda)
  35. «Lô Borges tem trajetória documentada no filme 'Toda essa água'». G1. 10 de julho de 2023. Consultado em 1 de junho de 2024 
  36. «'As Cores do Clube da Esquina' reúne nomes do movimento em grande concerto no Palácio das Artes». www.otempo.com.br. Consultado em 27 de julho de 2024 
  37. «Lô Borges firma parceria com a poeta Manuela Costa no álbum 'Tobogã'». G1. 26 de julho de 2024. Consultado em 27 de julho de 2024 
  38. «Lô Borges » Músicas». Consultado em 8 de junho de 2022 
  39. «Deckdisc | Lô Borges – Um Dia e Meio». Consultado em 1 de junho de 2024 
  40. «Deckdisc | Lô Borges – Horizonte Vertical». Consultado em 1 de junho de 2024 
  41. «Deckdisc | Lô Borges – Rio da Lua». Consultado em 1 de junho de 2024 
  42. «Deckdisc | Lô Borges – Dínamo». Consultado em 1 de junho de 2024 
  43. «Deckdisc | Lô Borges – Muito Além do Fim». Consultado em 1 de junho de 2024 
  44. «Deckdisc | Lô Borges – Chama Viva». Consultado em 1 de junho de 2024 
  45. «Deckdisc | Lô Borges – Não Me Espere Na Estação». Consultado em 1 de junho de 2024 
  46. «Lô Borges lança em agosto 'Tobogã', sexto disco autoral de músicas inéditas apresentado pelo artista em seis anos». G1. 24 de julho de 2024. Consultado em 9 de agosto de 2024 
  47. «Deckdisc | Lô Borges – Tênis + Clube – Ao Vivo no Circo Voador». Consultado em 1 de junho de 2024 
  48. «Deckdisc | Lô Borges, DoContra, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – 50 Anos de Música (Ao Vivo na Sala Minas Gerais)». Consultado em 1 de junho de 2024 

Ligações externas

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