Marinha de Águas Santas
Santa Marinha de Águas Santas | |
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Pintura barroca de Santa Marinha, por Francisco de Zurbarán | |
Virgem e Mártir | |
Nascimento | 119 Bracara Augusta (atual Braga) ou Balcagia (atual Baiona), Galécia |
Morte | 18 de janeiro de 139 (20 anos) Águas Santas, Galécia |
Veneração por | Igreja Católica |
Festa litúrgica | 18 de julho |
Portal dos Santos |
Marinha de Águas Santas, também conhecida como Santa Marinha (em galego: Santa Mariña de Augas Santas, em castelhano: Marina de Aguas Santas; Bracara Augusta ou Balcagia, 119 — Águas Santas, 18 de janeiro de 139) foi uma jovem cristã martirizada durante o período das perseguições, no século II.[1] É venerada como santa pela Igreja Católica e a sua festa litúrgica é celebrada a 18 de julho.[2]
História
A história da vida de Marinha foi preservada misturando factos e ficção. Algumas referências relatam que Marinha teria nascido no ano de 119 em Bracara Augusta, o nome romano da atual cidade de Braga, no norte de Portugal, e outras afirmam que ela teria nascido em Balcagia, o nome romano da atual cidade de Baiona, na província de Pontevedra, na comunidade autónoma da Galiza, em Espanha. Marinha era filha de Lúcio Caio Atílio Severo, o governador romano da Galécia e Lusitânia e da sua esposa Cálcia, que deu à luz nove filhas num só parto, enquanto o seu marido estava fora da cidade numa campanha. Com medo de ser acusada de infidelidade, pois acreditava-se que os nascimentos múltiplos eram devidos à concupiscência da mulher, Cálcia entregou as suas filhas para a sua criada Cita, para que ela as afogasse no rio Miñor.[1][2]
Cita que era uma cristã escondida, não obedeceu a ordem de Cálcia e deixou as meninas aos cuidados das famílias cristãs que ela conhecia. As meninas foram batizadas pelo bispo Ovídio de Braga, e cresceram como cristãs numa época onde esta religião ainda era perseguida.[1][2]
Quando cresceram, foram acusadas de serem cristãs na frente do seu pai, que quando percebeu que elas eram as suas filhas, Lúcio Caio Atílio Severo as convidou a abandonar o cristianismo, prometendo-lhes uma vida cheia de regalias, mas elas recusaram a proposta, e foram presas. Posteriormente, cada uma fugiu para um sítio, mas todas foram mortas como mártires (entre elas estavam Quitéria e Liberata). Marinha foi decapitada a 18 de janeiro de 139 em Águas Santas, em Allariz. No local da sua morte, foram construídas três fontes nos locais onde a sua cabeça foi golpeada ao ser decapitada.[1][2]
Referências
- Texto inicialmente baseado na tradução dos artigos «Mariña de Augas Santas» na Wikipédia em galego (acessado nesta versão) e «Marina of Aguas Santas» na Wikipédia em inglês (acessado nesta versão).
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