Policiamento Ostensivo Volante

O projeto POVO, Policiamento Ostensivo Volante, iniciou-se ao final do primeiro mandato do governo de Roberto Requião, em outubro de 1993. Desencadeou-se por três fatores[1]:

  • Necessidade por parte do Comando do Policiamento da Capital em dar uma pronta resposta aos anseios da comunidade curitibana, em termos de melhores condições de segurança;
  • Sucateamento do Sistema de Policiamento Modular, que passaram a denominar-se Postos de Policiamento Ostensivo, nos quais as instalações físicas (Módulos) se apresentavam em total estado de precariedade e não existia previsão orçamentária para efetivação de consertos, reparos ou mesmo reformas; aliado a isso, a corporação tinha suporte para manter apenas um PM, por turno de serviço, em cada Módulo Policial, o qual limitava-se a cumprir o papel de segurança física das instalações e informante;
  • Reduzido número de viaturas de radiopatrulha para atendimento de ocorrências, o que acarretava na elevação do índice da demanda reprimida e do tempo para atendimento ao solicitante.

Esse policiamento procurava combinar as características do antigo radio patrulhamento, de grande mobilidade, com o policiamento modular, circunscrito ao bairro local; tendo por ênfase a filosofia de Polícia Comunitária.
Originalmente consistia em dois policiais em uma viatura (Kombi em 1993, e Van em 2002), equipada com telefone celular[2] e rádio de comunicação; apoiada por dois motociclistas.
Essa viatura atua num setor fixo, circunscrito ao bairro local. Na lateral do veículo consta o número do telefone, o qual pode ser contatado diretamente pelo solicitante. Na implantação do serviço foram distribuídas grandes quantidades de folhetos com o telefone e a fotografia dos policiais do setor, procurando-se dar conhecimento e familiaridade com a equipe policial.
Com a troca de governo o policiamento foi substituído pelo sistema Toten.
Em 2002 foi reativado e aperfeiçoado, pois comprovou-se sua eficiência em reduzir o tempo de atendimento ao solicitante; diminuir os índices de criminalidade; e elevar o grau de sensação de segurança e tranqüilidade.

Notas

  1. Pazinato, 1995, página 90.
  2. O aparelho celular ainda era novidade no Brasil, e não era portátil; podendo somente ser transportado em veículos.

Referências

  • Polícia Militar e Projeto POVO: a experiência de Curitiba – 1995.[ligação inativa]
  • Estudo do Projeto Povo: Avaliação do Desempenho da Polícia Militar na Visão de Polícia Comunitária na Cidade De Curitiba[ligação inativa]


  • v
  • d
  • e
Órgãos de Direção
Comandos Regionais de Polícia Militar






Órgãos de Apoio
Diretoria de Apoio Logístico • Diretoria de Ensino • Diretoria de Finanças • Diretoria de Pessoal • Diretoria de Saúde • Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Qualidade • Diretoria de Polícia Comunitária de Direitos Humanos • Academia do Guatupê • Orquestra SinfônicaColégio da Polícia Militar
Unidades Operacionais
1º BPM • 2º BPM • 3º BPM • 4º BPM • 5º BPM • 6º BPM • 7º BPM • 8º BPM • 10º BPM • 11º BPM • 14º BPM • 15º BPM • 16º BPM • 17º BPM • 18º BPM • 19º BPM • 20º BPM • 21º BPM • 22º BPM • 23º BPM • 24º BPM • 25º BPM • 26º BPM • 27º BPM • 1ª CIPM • 3ª CIPM • 4ª CIPM • 5ª CIPM • 6ª CIPM • 7ª CIPM • 8ª CIPM
Unidades Especializadas
Polícia Montada • Polícia de Trânsito • Polícia Ambiental • Polícia de Guardas • Patrulha EscolarPolícia de Guarda Independente • Polícia de Fronteira • BOPE • Operações Aéreas
Corpo de Bombeiros
1º GB • 2º GB • 3º GB • 4º GB • 5º GB • 6º GB • 7º GB • 9º GB • 1º SGBI • 2º SGBI • 3º SGBI • 4º SGBI • 5º SGBI • 6º SGBI • SIATE • GOST • Centro de Ensino e Instrução • Bombeiro Comunitário
Personalidades
Policiamentos
Cosme e DamiãoPoliciamento Comunitário • Policiamento Modular • Projeto POVO • Unidade Paraná Seguro
História da Corporação
Unidades Extintas
Corpo de Operações Especiais • Companhia de Polícia Feminina • Centro de Operações Aéreas (CAER)Grupamento Aeropolicial - Resgate Aéreo (GRAER)Companhia de Polícia de Choque • Comando de Policiamento da Capital • Comando de Policiamento do Interior