Roberto Moriconi

Roberto Moriconi
Nascimento 30 de agosto de 1932
Fossato di Vico, Reino da Itália
Morte 4 de abril de 1993 (60 anos)
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Área escultor

Roberto Moriconi (Fossato di Vico, 30 de agosto de 1932 — Rio de Janeiro, 4 de abril de 1993) foi um artista plástico italiano que amadureceu sua arte no Brasil (principalmente a escultura, após uma fase inicial de pintura), país para o qual imigrou no ano de 1953. Roberto Moriconi[1] [2] foi um escultor de grande engajamento no cenário brasileiro das artes plásticas de vanguarda, a partir de meados da década de 1960 até seu falecimento relativamente prematuro, em 1993. Precursor da produção de múltiplos de arte no Brasil, com a criação da "Máquina I", dispositivo de projeção visual de cores em movimento aleatório, participou das Bienais do MAM de São Paulo em 1961, 1967, 1969, 1971 e a Bienal "Brasil Século XX", em 1994 (postumamente), além de inúmeras participações em salões e exposições individuais. Sua atividade foi caracterizada por fases bem marcadas, como a "Psicogeometria" e os "Volumes Energéticos", nas quais o aço é a matéria prima principal. Suas obras estão expostas em vários lugares públicos e instituições, como a Embaixada da Itália em Brasília[3] e o MAM de São Paulo. Em 1986 cria a primeira coleção assinada de joias para a joalheria H. Stern[4]. Roberto Moriconi exerceu, adicionalmente, influência considerável na formação e projeção de outros artistas plásticos brasileiros de renome, como Angelo de Aquino[5] e Ernesto Neto[6]

Em 1995 e 1997, respectivamente, o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro lhe presta homenagens com a exposição coletiva "Amigos de Moriconi, O Mestre da Luz" e a retrospectiva "Moriconi - Processo Criação" [7]. No Período de 09/12/2015 à 21/02/2016, o Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro sediou, com curadoria de Giovanna Moriconi (viúva do artista plástico) a mostra "Roberto Moriconi: tudo matéria de arte", focada na versatilidade e experimentalismo do escultor[8].

Roberto Moriconi morreu aos 60 anos, de câncer no fígado, no Rio de Janeiro. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista, em Botafogo.[9]

Referências

  1. http://abca.art.br/n27/06resenhas-angela.html
  2. http://brasilartesenciclopedias.com.br/tablet/nacional/moricone_roberto.php
  3. http://www.ambbrasilia.esteri.it/Ambasciata_Brasilia/Menu/Ambasciata/La_sede/
  4. http://www.hstern.net/site/historia/hist4.asp.
  5. http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_item=1&cd_idioma=28555&cd_verbete=1070
  6. http://www.ppgav.eba.ufrj.br/wp-content/uploads/2012/01/ae16_entrevista_ernesto_neto.pdf.
  7. http://consorcio.bn.br/scripts/odwp032k.dll?t=bs&pr=livros_pr&db=livros&ss=new&disp=card&use=pn&arg=moriconi,%20roberto
  8. Cultural, Instituto Itaú. «Roberto Moriconi: tudo matéria de arte (2015 : Rio de Janeiro, RJ)». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  9. https://acervo.oglobo.globo.com/busca/?tipoConteudo=artigo&pagina=3&ordenacaoData=relevancia&allwords=Enterrado+no+Cemit%C3%A9rio+S%C3%A3o+Jo%C3%A3o+Batista&anyword=&noword=&exactword=&decadaSelecionada=1990&anoSelecionado=1993